Iustitia (Justiça ou Justitia) era a deusa romana que personificava a justiça. Correspondia, na Grécia, à deusa Dice ou Diké. Difere dela por aparecer de olhos vendados. No dia de Justitia (8 de janeiro) é usual acender um incenso de lavanda para ter a justiça sempre a favor.

A deusa deveria estar de pé durante a exposição do Direito (jus), enquanto o fiel (lingueta da balança indicadora de equilíbrio) deveria ficar no meio, completamente na vertical, direito (directum). Os romanos pretendiam, assim, atingir a prudentia, ou seja, o equilíbrio entre o abstrato (o ideal) e o concreto (a prática).

As representações grega e romana diferiam ainda na atitude em relação à espada. Enquanto Diké empunhava uma espada, representando a imposição da justiça pela força (iudicare), Iustitia preferia o jus-dicere, atitude em que a balança era empunhada pelas duas mãos, sem a espada; ou com ela em posição de descanso, podendo, quando necessário, ser utilizada.





Com os pratos alinhados e o fiel bem no meio, representa a justiça, balanceada. Este seja, talvez, o símbolo mais conhecido de Iustitia.



Os olhos vendados mostram que sua concepção do direito era mais de um saber agir de um equilíbrio entre a abstração e o concreto. Ou seja, Iustitia não via o lado vantajoso, julgava claramente, sem ajudar ou prejudicar ninguém.



A espada simboliza o poder da justiça. Em posição de descanso, pode ser usada quando necessário, caso não haja entendimento entre os dois lados.

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